A ventoinha já trabalha sempre...
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A ventoinha já trabalha sempre...
A temperatura é elevada, ou estará mesmo a trabalhar na temperatura ideal do motor?
Pode-te resultar em motor mais fresco, e consumos um pouco mais elevados.
Visto que o tractor tem uma ventoinha fixa, talvez o ic não seja mau de todo. Tens é que ver o problema do pó e outros detritos para não se virar o feitiço contra o feiticeiro.
O escape? Como estará?
O IC pode ajudar, mas só se ele aumentar o débito da bomba. Senão não há vantagem nenhuma... E uma coisa é certa, não é por ter um IC que o motor ficará mais fresco...
Ajudava saber quel é exactamente o modelo do tractor. Já agora como está o escape? Original ou virado para baixo? Seja como for duvido que o escape restrinja seja o que for. Eles têm diámetros gigantescos quando comparados com os automóveis!
Um Claas?!? :eek: Não sabia que esses tractores usavam motores John Deere! :-P Eu pensei que se tratasse de um John Deere série 60xx... Era interessante comparar o sistema de arrefecimento usado numa marca e na outra, pois tanto quanto sei, e alguma coisa por experiência própria, os John Deere não aquecem por aí além...
Os série 6xxx: 6100 e 6010(sem turbo); 6110, 6200, 6210, 6300, 6310, 6400, 6410 (com turbo). Não sei se na série 6020 e posteriores ainda usam este bloco ou algum derivado deste, bem como nas séries anteriores à série 6000... Deixei de ligar a estas coisas à muito. :-P
De qualquer forma tenho em casa um 6010 de 1998 (75cv sem turbo), e pelo manómetro da temperatura do óleo, nunca vi aquilo muito quente, sempre longe do vermelho, mesmo nos trabalhos mais pesados no verão.
O motor é mesmo John Deere ou é Cummins?
Ok. Mas como falou em Tier3 pensei que fosse os Tier3 da Cummins.
Cumps
ByB
Em relação á temperatura penso que afinal seja mesmo a temperatura nominal do motor, pois com o motor a trabalhar e já quente tapei para metade o ar que passava pelo radiador e a temperatura manteve-se como estava, só quando tapei quase tudo é que ela começou a subir.
Pelo que concluo que o motor tem boa capacidade de refrigeraçao.
Entao penso poder passar à proxima fase, que é, intercooler e bomba injectora.
Mas aqui surge um problema, pois ao colocar um ic terei que aumentar a pressao do turbo, mas nao encontro nada no turbo que dê para fazer isso.
Alguem me pode ajudar?
cumps
Porque tens que aumentar a pressão do turbo? :confused:
O intercooler não é mais que um radiador para arrefecer o ar antes deste entrar na câmara de combustão. Não exige pressões mais elevadas para funcionar. O intercooler é para permitir que entre mais oxigénio com o mesmo volume de ar no motor, e consequentemente permitir a combustão de mais gasóleo. Mas como este motor não tem MAF, se não compensares isso na bomba injectora não te servirá de nada, pois injectará o mesmo de sempre.
Contínuo a achar a ideia do intercooler errada. Creio que na prática não haverá diferenças de performance entre ter ou não um intercooler neste motor, ainda pra mais sendo um motor que usa baixas pressões de turbo.
A meu ver basta dar-lhe o débito extra na bomba injectora...
Cumprimentos!
Pensa nos golf2 com e sem IC....
Por pouco que faça, faz sempre alguma coisa.
Não vais ter potencia, e isso é quase certo...
Mas certamente o motor deverá agradecer a vinda de ar mais fresco ás camaras de combustão.
Acho que por colocares o IC, não seja necessário dar mais pressão ao turbo ou débito...
Mesmo que não fosse, não iria haver milagres também, visto que não se ganha relativamente potência nenhuma.
acedito que consigas o que queres com um IC, essas ventoinhas mandam muito ar mesmo e com o ar a entrar mais fresco, tudo o resto poderá não aquecer tanto
procura intercoolers de carrinhas de trabalho tipo izusu e mitsubishi
ps: vão para o youtube e procurem "tractor pulling" e vejam o que aquilo faz
Portugal é o segundo país da Europa com mais mortos e feridos graves em acidentes com tractores agrícolas - 31 mortos em 2008 - só superado pela Grécia que registou 44 mortos no mesmo ano.
Para combater este problema, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) lançou hoje uma campanha nacional de prevenção da sinistralidade rodoviária com tractores agrícolas. A cerimónia decorreu em Santarém, o distrito do país que, entre 2000 e 2009, registou a maior percentagem de mortos (10,4 por cento) e de feridos graves (21,2 por cento).
Segundo o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, o objectivo da campanha é o de esclarecer os condutores destes veículos para as normas de segurança e "tentar fazer com que a redução do número destes acidentes se aproxime da redução verificada na restante sinistralidade rodoviária".
Na última década, entre 2000 e 2009, houve uma redução de 18 por cento no número de vítimas mortais em acidentes com tractores, um número ainda assim inferior aos 54 por cento de redução nas outras tipologias de acidentes rodoviários.
Neste últimos dez anos (2000-2010), morreram 380 pessoas vítimas destes acidentes, a maioria (71 por cento) devido ao capotamento do veículo, segundo dados fornecidos pela ANSR. Outro dado relevante é que, nos casos de capotamento dos tratores, o número de vítimas mortais supera o número de feridos graves, ao contrário do que acontece nos outros acidentes rodoviários.
Segundo Paulo Marques, presidente da ANSR, a taxa de mortalidade nos condutores de veículos agrícolas é oito vezes superior à dos condutores de automóveis ligeiros e pesados e é o quádruplo dos condutores de motociclos e ciclomotores.
não é melhor chipar os carros?