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Diamante de sangue
Já toda a gente ouviu falar nos famosos Diamantes de Sangue, mas poucos são os que sabem explicar com exactidão o que são.
Lourdes, ou Patareca Brilhante, como é conhecida no meio, faz, desde os 12 anos (foi menstruada aos 11, mas nesse ano ainda tinha a mania que queria ser Doutora) transporte ilegal de diamantes entre Continentes.
Agora, com 25 anos, foi detida para interrogatório, e fomos ter com ela para tentar perceber melhor esta história. Segue então a entrevista:
Repórter – Lourdes...
Lourdes – Pode-me chamar Patareca Brilhante, eu prefiro.
Repórter – OK. Patareca, pode-nos dizer como se iniciou nesta perigosa actividade de tráfico de diamantes?
Lourdes – Tudo começou muito cedo. Aí desde os 8 anos de idade que me recordo de ouvir o meu pai a dizer: Lourdes, temos de pôr essa patareca a render! Na minha inocência, pensei que era ele na brincadeira, visto a minha mãe ser puta de profissão.
Repórter – É portanto, filha da puta?
Lourdes – Não, no fundo até era um bom pai. Até havia dias que não nos batia e dava presentes.
Repórter – Referia-me à patareca...
Lourdes – Sim, sim, sem dúvida, a minha mãe era uma grande puta. O meu pai apelidava-a carinhosamente de “O mealheiro dos 3 buracos”. Só mais tarde me apercebi ao que se referia, pois sempre pensei que fosse alguma piada relativamente ao facto de a minha mãe ter uma narina deformada, fruto dum gancho irrepreensível da canhota do meu pai, isto no dia de aniversário do meu irmão. Felizmente foi logo no início do jantar, senão a minha mãe tinha logo “apagado”.
Repórter – Voltando à questão inicial... a que se referia então o seu pai com o “pôr a patareca a render”?
Lourdes – Ele tinha visto no cinema um filme qualquer em que se fazia tráfico de diamantes... chegavam a pôr-se coisas no cu!
Repórter – E...?
Lourdes – O meu pai sempre foi um “engenhocas”, não foi à toa que tirou a 4ª classe à noite com distinção e uma nota de 20 escudos. Posto isto, ele pôs-se logo a tentar engendrar uma variante que nunca ninguém se tivesse lembrado, e que fosse de muito difícil detecção por parte das autoridades.
Repórter – E a que conclusão chegou ele?
Lourdes – Lembrou-se que eu podia transportar os diamantes na patareca.
Repórter – Então, mas não estava há pouco a criticar os que metiam coisas no cu?
Lourdes – Não vamos comparar... E digo-lhe mais, eu fazia as coisas como deve de ser.
Repórter – Como assim?
Lourdes – Só transportava os diamantes, quando estava com a “chica”.
Repórter – Mas isso não lhe mete nojo?
Lourdes – Não, não, eu lavo-os antes...
Repórter – Faz-me alguma confusão... não se aleija?
Lourdes – Antes sim, agora já não.
Repórter – Porque é que antes a aleijava e agora não?
Lourdes – Logo ao início, quando ainda andava com pensos higiénicos, os diamantes andavam à solta e, por vezes, faziam-me feridas na “xafarica”. Nessa altura, ainda me custava a pôr o aplicador (risos).
Repórter – Porque se riu?
Lourdes – Porque desde que o meu pai chamou lá a casa o meu Tio Ramiro, cabeça de martelo, para os amigos, nunca mais tive esse problema. Aliás, até já cheguei a transportar lá meloas para uma tia minha que estava doente em S. Francisco... e diamantes em bruto, nem comichão fazem. Agora trago-os sempre dentro do tampão!
Repórter – Estou a ver, estou a ver... e diga-me uma coisa, entre que Continentes é que faz o tráfico?
Lourdes – Entre o de Alfragide e o da Amadora.
Repórter – Desculpe?!
Lourdes – Sim, são os únicos que ainda não tinham sistema de detecção de diamantes. Carrefoures, Jumbos... esquece! Ainda tentei ludibriar os agentes, dizendo-lhes que era um piercing interno, mas um deles retorquiu logo: Isso é que era doce, menina! Eu também tenho um pierce... no êmbigo, e sei bem distinguir jóias verdadeiras, de bugiganga, está bem?! E assim ficámos.
Repórter – Soubemos ainda que alguns dos seus colegas de tráfico fizeram confusão, talvez por serem de Continentes diferentes, e pensaram que o tráfico ia acabar devido ao fluxo sanguíneo ter deixado de ir para a patareca... ou seja, pensaram inclusive numa menopausa precoce, confirma?
Lourdes – Eheheeheheh, pois foi, esses estúpidos! Já lhes disse que isto espicha mais sangue que um idoso incontinente! Mas agora penso que eles já foram esclarecidos...
Repórter – Ouvimos ainda dizer que ia sair agora uma película a retratar a sua história. Confirma?
Lourdes – Afirmativo. E recomendo... A dupla que faz de minha crica tem uma interpretação fora de série... nem é preciso saber ler os lábios para perceber o que ela diz!
Repórter – OK, vamos então aguardar pelo filme. Olhe, Patareca, resta-me agradecer-lhe todo o tempo que nos dispensou, penso que os nossos telespectadores vão agora ficar esclarecidos em relação ao nome “Diamante de Sangue”.
NICE..... :d
Looooooooooooooooooooooooooool Muito bom!!!