Fiquei com olhos em bico..
Mas ja meti agua da torneira em uma bateria e ainda durou 2 anos e para desenrrascar serve.
Boas Pessoal,
A história que aqui se seguedeu-se nesta semana. Vou evitar falar dos locais e encurtar a mesma. Apesar denão ser de grande interesse tem o seu lado cómico e a meu ver enquadra-se,pois, nesta secção.Vinha eu a pé da minha oficinapara casa quando a dada altura encontro na estrada dois carros virados face aface com as capotas abertas. A rodear as viaturas 4 indivíduos de bom vestir aolhar, curiosamente, para o interior dos motores e a tentar por sua razãodescobrir porque cargas de água um dos carros não pegava.Um era uma viatura Seat Ibizaquase nova e a outra viatura um Honda de última geração. O Seat não pegava eeles andavam numa espécie de “dança de baile” a que faltava só o som de umconjunto do nosso folclore com gaita-de-beiços e concertina.Na tentativa de os ajudar lá memeti pelo meio e fiquei a ser mais um a meter a cabeça por conta e risco.Questionei o que se passava e diz-me então o jovem proprietário da viatura queo Seat não pegava e desconhecia a origem de tal procedimento. Perante esta situação tenteiadivinhar que o problema devia ser da bateria pelo que pedi ao jovem dono quedesse à chave. Nem sinal de vida do carro. Claramente, a bateria fora-se à vidaem total descarga e a solução era usar os famosos cabos de bateria. Por acaso,ao mencionar isto, o dono do Honda diz que possuía uns na mala.Liguei os dois cabos ao Honda nasposições correctas e pedi ao dono do Honda que liga-se ao ralenti o seu motor eseguido deste procedimento liguei as pontas das pinças ao Seat pedindo seguidamentepara que o dono deste o liga-se. Apareceu de imediato o famoso ruído “chuc-chuc-chuc”.Com a ajuda de uma simples chaveda porta da minha casa abri a tampa da bateria e para espanto deles e daconfirmação da minha suspeita a mesma não tinha qualquer gota de água no seuinterior. Expliquei-lhes a razão da descarga e impossibilidade da mesmarecarregar e logo o dono do Seat me avisa, sem mais nem menos, que possuía umagarrafa de 1 litrode água potável da famosa marca “Serra da Estrela” bem fresquinha.Fiquei atónito. Tive que lhesexplicar que não podia ser assim e que era a água destilada a única que podiaser metida na bateria já que tal componente não é o mesmo que o radiador. Fiqueia pensar no total desconhecimento sobre as suas viaturas da parte destes jovense no quanto eles possuíam em conhecimentos simplesmente básicos para estassituações. Depressa adivinhei que eles possuíam as viaturas e senão mesmo acarta há menos de um mês.Lá se decidiram a telefonar aalguém que viria com outra bateria. Deixei-os para trás a olhar uns para os outrosfeito patetas e todos os dias que faço este percurso lá os vejo a sair daempresa e a dirigir-se para os seus popós onde ainda trocamos o simples “Boatarde”. Pois sim, imagino que se elestinham metido água potável na bateria isso é que haveria de ter sido um finalde tarde bem memorável para eles.
Fiquei com olhos em bico..
Mas ja meti agua da torneira em uma bateria e ainda durou 2 anos e para desenrrascar serve.
"Tive que lhesexplicar que não podia ser assim e que era a água destilada a única que podiaser metida na bateria já que tal componente não é o mesmo que o radiador. Fiqueia pensar no total desconhecimento sobre as suas viaturas da parte destes jovense no quanto eles possuíam em conhecimentos simplesmente básicos para estassituações."
Estou confuso.. se fosse radiador podia levar com Serra da Estrela?
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Boas pessoal,
A pura realidade é que vocês podem utilizar qualquer água na bateria, mas tem e devem usar sempre água destilada por causa do mineral contido na água da torneira já que a mesma não só contêm uma grande quantidade de calcário e esta impregna o compartimento da bateria causando uma célula na bateria que inibe a correcta operação da célula de ácido que por sua vez poderá causar graves danos a todo o sistema eléctrico.
Aqui, a história que eu contei foi a título de descrição de mais uns quantos que desconhecem os princípios de funcionamento correcto das viaturas e dos seus respectivos componentes. Se, notem bem, a viatura se encontrar dentro da garantia e a concessionária vier a descobrir num teste de carga ao circuito da bateria que esta possui uma determinada alternação de pinos da corrente causada por uso de água corrente, incorrem na anulação imediata não só da garantia da bateria como da própria viatura.
O uso de água mineral e água potável poderá a qualquer momento causar uma sobrecarga no sistema e dai não só resultar a explosão da bateria como queimar os cabos descarregando uma carga positiva ou negativa que se atingir a "centralina" de imediato poderá destruir a mesma e invalidar todo e qualquer meio de a tentar programar, pelo que exigirá a sua dispendiosa troca. O resto é só uma história que aqui ficou.
Cumprimentos.
Mas nem toda gente é obrigada a saber ao promenor as caracteriticas e problemas etc das viaturas e componentes, se não em vez de se tirar a carta de condução tinha que se fazer curso eng mecanica.
Eu conheço pessoas que nem ar sabem meter nos pneus...
Secalhar eles até sabiam disso como te queriam "desenrrascar" deram essa ideia.
eu sei desmontar e montar um motor peça a peça.. e no entanto nem sei onde a bateria leva acido ou agua..
Vais ganhar o prémio José Saramago rapaz!
Água "normal" explodir uma bateria e provocar picos de tensão? Oi?
Última edição por Cap; 31-10-2011 às 04:56.
para teu espanto, em teoria funcionará durante algum tempo com água “normal” mas não se pode ter a certeza, e sim pode na pior situação causar a explosão da bateria através de picos de corrente. O maior problema é o calcário da água portuguesa, que não se depositará na bateria, mas irá reagir, gastará ácido e formar-se-á cálcio, dioxido de carbono (gasoso), e água, a agua da torneira é ligeiramente básica, o que vai consumir a sua quota parte de ácido.
Logo se contrabalançares estas perdas de ácido diluindo-o menos que o suposto vais obter sobre voltagem o que implica picos de corrente!
cumps