Autódromo do Estoril [vendido por concurso]

[AS 206 HDi]

Autódromo do Estoril vendido por concurso público
Parpública já recebeu instruções para iniciar o processo, de forma a que as propostas dos vários interessados previstos possam ser analisadas e o vencedor decidido na primeira metade de 2008.


O Ministério das Finanças já decidiu: vai vender o Autódromo do Estoril por concurso público, rejeitando, assim, fazer uma contra-proposta de valor inferior para que a Câmara Municipal de Cascais fizesse valer o seu direito de preferência sobre este activo.

O Diário Económico apurou que as Finanças já instruíram a “holding” estatal Parpública, que controla 100% da Sociedade do Autódromo, a avançar de imediato com o processo de lançamento de concurso público, de forma a que as propostas dos diversos interessados possam ser recebidas e analisadas ainda na primeira metade do próximo ano.

O valor solicitado pela Parpública à Câmara Municipal de Cascais foi de 35 milhões de euros, mas o valor real do Autódromo do Estoril pode ser bem superior, caso o futuro comprador decida investir num projecto imobiliário nos respectivos terrenos, uma possibilidade que só poderá ser concretizada a partir de 2012.

Até essa data, existe a obrigatoriedade de manter o Autódromo do Estoril com a actual configuração, independentemente de se procederem a renovações do traçado do circuito. No entanto, a partir dessa data, o futuro proprietário poderá rentabilizar o activo, promovendo um empreendimento imobiliário naquele local. Segundo diversas fontes ligadas ao processo, com o índice de construção médio nas áreas envolventes ao Autódromo e com o terreno disponível neste local, ao preço actual do metro quadrado para esta região da Grande Lisboa, o valor de mercado do Autódromo do Estoril poderá subir acima de 100 milhões de euros.

Esta é, no entanto, uma hipótese, que o actual presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, em declarações recentes ao DE, recusa, pelo menos enquanto permanecer à frente da autarquia.

De uma forma ou de outra, já chegaram, quer à Câmara Municipal de Cascais, quer à Parpública diversas manifestações de interesse para dinamizar o Autódromo do Estoril, desde empresários portugueses, radicados no estrangeiro, ligados ao sector automóvel, até empresas de construção civil e promoção imobiliária.


Fórmula 1 o fim de uma era

Porque é quase impossível ter um Grande Prémio de Fórmula 1 em Portugal?
Actualmente, a empresa encarregue da Fórmula 1, Formula One Management, chega a exigir 50 milhões de euros para que um circuito entre na elite da competição-rainha do desporto automóvel mundial. É um preço incomportável para o actual estado da economia portuguesa e que só pode ser acompanhado pelos países emergentes, designadamente os asiáticos, como o Abu Dhabi, Singapura, China e Índia, que já entraram ou vão entrar no pelotão da frente.

Autódromo do Estoril sem Grandes Prémios de Fórmula 1 desde 1996
Inaugurado em 1972, no dia 1 de Junho, a iniciativa ousada da líder do grupo Grão-Pará veio dotar finalmente Portugal de uma pista permanente para realizar provas automobilísticas e motociclísticas de nível mundial. Chegou a viver tempos áureos, mas desde 96 que não recebe um Grande Prémio. Agora é palco de provas do Mundial de Moto Gp (500 centímetros cúbicos), da A1 (concorrente da Fórmula 1) e de diversos torneios monomarca.

In Diário Económico.

[JT]

bom bom... era ser mais facil o aluguer da mesma.. mas compreende-se os preços praticados..

[kitnoce]

Espero que nao seja o fim do autodromo... lembro-me quando era puto, ouvia o barulho dos motores dos F1 quanda havia o GP ou os testes, que eram quase todos feitos em Portugal na altura...

[pilym]

Espero n ser o fim do estoril....

[H22A]

impressionante, ainda hoje é um dos melhores autodramos do mundo em termos de pista.

Braz

[pretenderpt]

mais ano menos ano e vira um condominio fechado,ja vai sendo moda em todo portugal...

[ByB]

O pexoal da VDG podia fazer uma vakinha....!!


Kidding!!

ByB

[Dissidente]

Tem demasiadas curvas para o "patrocínio" *g*

[BERDA]

demasiadas curvas e pc rectas...

[Blitz]

bela merda... sinceramente...

ps: alguém me roubou o avatar..

[AFLM]

Num futuro proximo TD só no algarve ou no Norte

[FummI]

O melhor é terraplanar aquilo! Que venha o do algarve com novas ideias e argumentos!

[CD330Plus]

Não apareceram compradores

Por enqto vai-se mantendo... pelo menos até 2012

"Até 2012 há planos de investimento e melhorias...depois logo se vê


Garantido futuro imediato do Autódromo do Estoril


O Autódromo do Estoril esteve na berlinda as até ao final do ano passado. Nessa altura, o seu futuro parecia dependente da venda por parte da Parpública, a sociedade gestora de capitais públicos detentora da maioria de acções da empresa CE -Circuito do Estoril.



Porém, a 20 de Dezembro, data limite para a abertura de propostas de aquisição, verificou-se que não existia nenhuma proposta. Assim, até 2012, a sua exploração tem que ser adequada às necessidades e exigências da estrutura. O que significa que o autódromo tem que ser afectado à sua exploração enquanto pista de automóveis, passível de acolher quer corridas, quer testes ou outras actividades adequadas à sua finalidade.



A partir de 2012, logo se vê - o que deixa em aberto todas as possibilidades, como a continuação da presente actividade e melhorias dos equipamentos, eia-se pista, boxes e outros edifícios.



Melhorar já de imediato É esta, aliás, a principal intenção da actual gerência, para a qual a possibilidade de desmantelamento da estrutura e total afectação a actividade imobiliária é quase um sacrilégio. Para já, a CE – Circuito do Estoril, a empresa que actualmente é proprietária da pista, tudo está a fazer para procurar melhorar as infra-estruturas existentes.



Há trabalhos que têm que ser feitos de imediato, antes do Grande Prémio de Portugal de MotoGP (que este ano será em Abril) e que incidirão essencialmente na saída da curva Parabólica, de acesso à recta da meta, e na Curva 2.



Kartódromo do Estoril avança em Agosto



Mas há mais: já em Agosto, aproveitando a raridade de duas semanas sem ocupação, vai avançar-se em força com a construção do Kartódromo do Estoril. Tratar-se-á de uma infra-estrutura própria, preparada para funcionar independentemente do resto da pista, mas tendo no entanto equipamento que poderá ser usado noutras manifestações desportivas, casos das provas internacionais, e que se situam na zona de "paddock".



A pista de karting, que funcionará de forma empresarial, será construída no "miolo" da pista principal, não colidindo assim com esta e podendo portanto acolher provas e outro tipo de manifestações, em simultâneo com a utilização da pista.



Depois, a CE – Circuito do Estoril tem nos seus planos projectos mais avançados, ainda no segredo dos deuses, que poderão porém ser em tudo semelhantes aos praticados em outros circuitos europeus, onde são agregados "pacotes" turísticos, potenciando a apetência pela deslocação de equipas ao longo do ano, mas em especial fora dos calendários oficiais.



É ou não um elefante?



Ser ou não um elefante branco - eis o estigma que, desde tempos imemoriais, sempre esteve associado ao circuito do Estoril. E, ainda hoje, as dúvidas permanecem. De facto, a resposta não é simples. É que, apesar da taxa de ocupação do espaço ser quase de 100 por cento, tome-se um exemplo muito concreto: os 35 milhões de euros pedidos para a aquisição de todo o complexo.



Trata-se de um simples exercício de contas, para o qual não é necessário nenhum bacharelato em finanças. Se o circuito valesse 100 milhões de euros, só o preço do dinheiro custaria, por mês, 500 mil euros, o que daria 17 mil euros de despesa diária; no caso do 35 milhões, esse valor desce exponencialmente, para algo como 7.500 euros diários.



E isto, sem contabilizar as despesas fixas e os impostos, bem como os honorários das 17 pessoas que compõem a estrutura humana fixa a trabalhar no circuito. Dito isto, a pergunta continua sem resposta: apesar de uma ocupação tão intensa, apesar das provas que nele se realizam – e aqui é preciso ressalvar as despesas que lhe estão inerentes, em alguns casos na ordem do milhão de euros, como o MotoGP! - o circuito do Estoril é ou não uma estrutura rentável?



É ou não um elefante branco? No fundo, se calhar é tudo um caso de paixão: afinal, quando lhe ofereceram 150 milhões de euros para vender o circuito de Paul Ricard, com hotel e aeroporto incluído, Bernie Ecclestone recusou! A pista francesa tem equipamentos que não temos em redor do nosso principal circuito permanente: ao fim e ao cabo, uma estrutura deste tipo só conseguirá ser mesmo rentável, caso esteja associada a outra oferta complementar - seja ela imobiliária, de lazer ou comercial.




Hélio Rodrigues, Quinta, 31 de Janeiro às 19:20"

In: http://autosport.clix.pt/gen.pl?p=st....stories/42455