Doce pecado
Preto, de leite ou branco, o chocolate foi desde sempre considerado uma iguaria preciosa. De produto exótico de luxo, depressa o seu consumo se
vulgarizou. Hoje, o vasto leque de sabores e aromas contribui para ter cada vez mais adeptos.
Um pouco de história
A história do chocolate no Ocidente começa com os descobrimentos, no séc. XVI, quando os marinheiros espanhóis o descobrem no Novo Mundo.
Os feiticeiros Maias e Aztecas receitavam o cacau como estimulante e analgésico e as favas (sementes) da árvore eram usadas como moeda de troca.
Os espanhóis apercebem-se das propriedades revigorantes e logo os soldados passam a consumi-lo regularmente. Já então o cacau era aromatizado com especiarias e adocicado com açúcar de cana. A vinda para a Europa foi obra de Ana da Áustria, filha de Filipe III de Espanha, espalhando-se, depois, pela França, Itália, Alemanha e Grã-Bretanha. A Suíça foi o último país europeu a conhecer o chocolate, através de comer-
ciantes italianos, em 1750.
Benefícios na saúde
O chocolate tem propriedades euforizantes e nutritivas. Cada 100g de uma tablete de chocolate preto com 70% de cacau contém 9g de proteínas, 36g de glícidos (incluindo 30 gramas de açúcar), 40g de gordura (manteiga de cacau) e 14g de fibras.
Também é rico em numerosos sais minerais e oligoelementos, mas o volume de calorias (520 por 100g) não aconselha abusos a quem quer manter o peso.
Na cozinha...
O chocolate presta-se às mais variadas combinações e a sua aplicação culinária não se limita aos doces. As qualidades existentes desdobram-se em múltiplos aromas e alquimias inesperadas no campo dos sabores.